quinta-feira, 25 de abril de 2013

Confira o Edital do Concurso Público para a Prefeitura de São Raimundo das Mangabeiras

Do diario de Balsas.com.br

Foto: Internet Concurso Público em São Raimundo das Mangabeiras Concurso Público em São Raimundo das Mangabeiras
O Prefeito de São Raimundo das Mangabeiras, Estado do Maranhão, torna público ao conhecimento dos interessados, que se encontram abertas as inscrições para o Concurso Público para cargos efetivos e formação de cadastro de reserva no âmbito da Administração Pública Municipal.

As inscrições estão abertas no período de 29 de abril de 2013 a 10 de maio de 2013, entre as 8h e 12h, e das 14h às 17h, e poderão ser efetuadas de forma presencial na sede da Prefeitura Municipal de São Raimundo das Mangabeiras - MA, localizada na Rua José do Egito s/n, centro, São Raimundo das Mangabeiras – MA ou pela Internet através do endereço eletrônico www.consep-pi.com.br.

A prova será realizada no dia 16 de junho de 2013, a partir das 9h e terá 03 (três) horas de duração. Até o dia 10 de junho serão divulgados os locais de realização das provas através de notificações afixadas na sede da Prefeitura Municipal de São Raimundo das Mangabeiras e no endereço eletrônico www.consep-pi.com.br.

São 64 (sessenta e quatro) vagas para provimento efetivo e 31 (trinta e uma) para cadastro de reserva que estão distribuídas entre os cargos de Motorista – Categoria C e D, Operador de Máquinas, Tratorista, Eletricista, Telefonista SAMU, Agente da Vigilância Sanitária, Condutores Socorristas SAMU, Técnico em Enfermagem SAMU, Monitor do PETI, Técnico em Tributação, Auxiliar de Saúde Bucal ESB, Técnico em Prótese Dentária, Enfermeiro ESF, Enfermeiro Plantonista, Fonoaudiólogo, Nutricionista, Nutricionista NASF, Terapeuta Ocupacional, Médico ESF, Professor Multidisciplinar, Professor de Inglês, Professor de Educação Física, Professor de Informática, Professor de Ciências, Professor de História, Professor de Música, Professor de Matemática.

Clique para acessar o Edital do Concurso Público da Prefeitura Municipal de São Raimundo das Mangabeiras.

domingo, 21 de abril de 2013

Aprovado refinanciamento de dívida dos estados e municípios com a Previdência


 

Da Redação
O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (18) o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 4/2013, oriundo da Medida Provisória (MP) 589/12, que permite o refinanciamento de dívidas dos estados, do Distrito Federal e dos municípios com a Previdência Social. A matéria, que teve como relator o senador Romero Jucá (PMDB-RR), será encaminhada à sanção presidencial.
De acordo com o texto aprovado na Câmara e mantido pelo Senado, poderão ser repactuadas as contribuições sociais vencidas até 28 de fevereiro de 2013. A data limite original era 31 de outubro de 2012. Os pagamentos serão feitos com a retenção de parte do dinheiro dos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM), em prestações equivalentes a 1% da média mensal da receita corrente líquida. O percentual poderá ser menor se o montante a pagar puder ser dividido em 240 prestações.
Para se beneficiar do parcelamento, os governos devedores deverão aderir às regras até o último dia útil do terceiro mês seguinte ao da publicação da futura lei. Igual prazo valerá para aqueles que já tinham feito o pedido com base na versão original da MP. O relatório de Jucá também prevê a redução total das multas (pelo texto original da MP, essa redução era de 60%) e de 50% dos juros de mora (antes, era de 25%).
A partir da adesão, não poderão ser retidos débitos de parcelamentos anteriores incluídos nas novas regras. A Fazenda Nacional deverá emitir certidão com efeito negativo para regularizar a situação dos municípios que não podem receber novos recursos devido às dívidas. Durante o período entre o pedido e a consolidação do débito, será retido o correspondente a 0,5% da receita por meio do FPE ou FPM, a título de adiantamento.
Dívidas com o Pasep
O texto aprovado prevê as mesmas regras de parcelamento para as dívidas relativas ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), como prazo de adesão, limite de parcelas vencidas e redução de multas e juros. A Receita Federal e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional regulamentarão esse parcelamento.
Financiamento imobiliário
O projeto aprovado também prevê novas regras para a transferência de financiamento imobiliário pelo mutuário de um banco a outro. Sempre que o mutuário pedir, o banco credor deverá fornecer a outras instituições as informações sobre o crédito necessárias à transferência, sem realizar ações que impeçam ou dificultem seu fornecimento.
O credor original deverá ainda emitir documento atestando a validade da transferência. Entretanto, a instituição candidata a ser a nova credora da dívida imobiliária deverá enviar ao credor original a oferta apresentada ao mutuário, como taxa de juros, custo efetivo total, prazo, valor das prestações e sistema de pagamento utilizado.
Em cinco dias úteis, o mutuário poderá desistir da transferência ao aceitar uma contra-oferta do credor original ou manter a operação por meio da quitação do saldo pelo novo banco credor. No caso de ocorrer a transferência, o credor original poderá exigir ressarcimento financeiro, do novo credor, pelo custo envolvido na operação de crédito inicial. O Conselho Monetário Nacional (CMN) poderá limitar esse ressarcimento.
Outros temas
O texto aprovado da MP 589/12 também trata do envio de valores ao exterior por agências de viagens; da exigência de controle de áudio em intervalos comerciais; e de arrendamento mercantil e custódia de ações.
A partir de 1º de abril de 2013 as agências de viagens cadastradas no Ministério do Turismo não têm mais limite de R$ 10 mil para remessa de valores a passageiros em trânsito no exterior, de acordo com o projeto.
O texto também determina o controle por parte dos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens para que não haja aumento de volume do áudio nos intervalos comerciais.
Nas causas sobre empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, o projeto estabelece que o autor deverá separar os valores sobre os quais não há controvérsia, com a obrigação de continuar pagando esses valores no prazo e na forma contratados.
A proposta também estabelece o fim da proibição de as instituições financeiras serem acionistas de empresas para as quais prestem serviços de custódia de ações.
Críticas
Durante a discussão do projeto, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) saudou o trabalho de Romero Jucá, assim como dos senadores Eduardo Braga (PMDB-AM) e Gim Argello (PTB-DF), mas reiterou suas críticas ao acúmulo de MPs em tramitação no Congresso Nacional.
- O problema não está no mérito da MP, e nem nos acréscimos feitos a ela, mas na maneira com que as coisas são feitas em medida de MP, que nos leva ao estrangulamento das atividades legislativas, uma irracionalidade completa, de tal maneira que não se sabe mais o que se esta votando. Há muitos temas misturados – protestou.
Aloysio Nunes Ferreira defendeu um “regramento” na tramitação de MPs. Em atendimento a sua reivindicação, o presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que na próxima terça-feira (23) dará resposta a uma questão de ordem sobre o tema, formulada em ocasião anterior pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR).

www.sindicatodosservidores.org

Câmara de Vereadores de São Luis deve demitir servidores não concursados

do Luis Cardoso 
Presidente Isaias Pereirinha
Presidente Isaias Pereirinha

A Câmara de Vereadores de São Luís deverá exonerar servidores não estáveis, realizando concurso público no prazo de 180 dias para preenchimento dos cargos. A decisão é da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, que manteve sentença do juiz Mário Prazeres Neto, da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Luís. A medida não alcança os servidores que comprovarem estabilidade e os ocupantes de cargos comissionados.

O Ministério Público Estadual (MP) ajuizou ação civil pública em 2001, pedindo a exclusão de cargos não comissionados da Câmara Municipal, ocupados sem concurso público após 5 de outubro de 1988, alegando nulidade das contratações e ofensa aos princípios da administração pública como moralidade, legalidade e impessoalidade, podendo servir inclusive para benefícios eleitorais.

O MP apontou que seria necessário dar fim à ilegalidade por meio da realização de concurso público para ocupação dos cargos.

A Câmara recorreu da sentença, defendendo a incidência de prescrição e a convalidação dos atos de contratação, ainda que posteriores à Carta Magna de 1988, para estabilizar as relações entre a Administração e os administrados, em respeito aos princípios da boa fé e da segurança jurídica.

A relatora do recurso, desembargadora Raimunda Bezerra, não acatou os argumentos do Legislativo Municipal, ressaltando que o artigo 37 da Constituição Federal dispõe sobre a necessidade de concurso para preenchimento de cargos ou empregos públicos, restando ilegal a contratação de servidores não concursados e sem estabilidade.

Para a magistrada, ao infringir normas e princípios constitucionais, os atos estariam fulminados de nulidade absoluta, inalcançáveis pela prescrição e impassíveis de convalidação e do benefício do direito adquirido.

Ex-prefeito do município de Urbano Santos é preso em São Luís

Prisão é resultado de ação conjunta do Ministério Público e a Seic.
Foram cumpridos, ainda, mandados de busca e apreensão.

Do G1 MA

O ex-prefeito de Urbano Santos Aldenir Santana (PDT) foi preso na manhã desta quinta-feira (18), em sua residência no bairro do Recanto dos Vinhais, em São Luís. O mandado de prisão assinado pela juíza Odete Maria Pessoa Mota é fruto de uma operação conjunta do Ministério Público e da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), que constatou má aplicação de recursos públicos. Aldenir Santana é investigado pelo MP por desvio de recursos públicos, no período em que exerceu o cargo de prefeito de 2005 a 2009.

Aldenir Santana Neves ocupa o cargo de secretário municipal na atual gestão. Foram cumpridos, ainda, mandados de busca na prefeitura de Urbano Santos e nas residências conhecidas do ex-prefeito em São Luís e Urbano Santos. No local também foram apreendidos um veículo picape Hilux cheques, documentos, computadores, que, de acordo com o Gaeco, irão complementar as informações já obtidas ao longo da investigação.
Aldenir Santana começou a ser investigado em 2008, em Ação Civil Pública, instaurada pelo promotor de justiça Henrique Helder de Lima Pinho, à época titular da comarca de Urbano Santos, que suspeitou da rápida evolução patrimonial do ex-prefeito. Desde então o Gaeco foi acionado e passou a comandar as investigações. Com a quebra do sigilo bancário do ex-gestor determinada pela Justiça, foi possível identificar e comprovar uma série de crimes cometidos contra o erário de Urbano Santos.
 Ex-prefeito foi preso na manhã desta quinta-feira (18), em sua residência no bairro do Vinhais, em São Luís (Foto: Reprodução/TV Mirante) Ex-prefeito foi preso na manhã desta quinta-feira (18), em sua residência no bairro do Vinhais, em São Luís (Foto: Reprodução/TV Mirante)

Entre as irregularidades que mais chamaram a atenção dos profissionais do Gaeco, estão as movimentações bancárias nas contas particulares de Aldenir Santana. Em 2005, ele declarou ao Imposto de Renda ter obtido com os vencimentos do cargo valores no total de R$ 116.023, 81. No entanto, movimentou em todas as suas contas recursos da ordem de R$ 863.410,30. Em 2008,  declarou ao fisco ter recebido R$ 108.318,93, mas movimentou o montante de R$ 1.434.635,98.
No período em que ocorreu a quebra do sigilo bancário do ex-prefeito (2004 a 2008), a investigação do Ministério Público do Maranhão detectou um total de 365 depósitos não identificados efetuados nas suas contas bancárias, que somaram a importância de R$ 2.193.853,38. Tais operações seriam oriundas de transferências de recursos de programas sociais (como Saúde da Família, entre outros) das contas da Prefeitura de Urbano Santos para as contas particulares de Aldenir Santana.

TCE

Em fevereiro, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) condenou o ex-prefeito Aldenir Santana Neves, a devolver ao erário a soma de R$ 11,4 milhões. Envolvendo recursos estaduais e federais, esse total está dividido da seguinte forma: R$ 4,9 milhões que diziam respeito às contas da administração direta, julgadas irregulares com multas cujo total chega a R$ 1,056 milhão.  Outros R$ 4,7 milhões são verbas federais do Fundeb, cuja tomada de contas também foi julgada irregular, com multas no total de R$ 957,3 mil. Por fim, R$ 1,8 milhão pertencem ao Fundo Municipal de Saúde (FMS), cujas contas o Tribunal também julgou irregulares, com multas no total de R$ 384 mil.
Pesa ainda sobre o prefeito um débito de R$ 266 mil decorrente do julgamento irregular das contas do Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS), com multas que totalizam R$ 68,2 mil. Cabe recurso da decisão.

Em agosto de 2012, O Ministério Público Federal  denunciou o então prefeito de Urbano Santos, Aldenir Santana, por aplicação indevida de verbas dos ministérios da Saúde e das Cidades, em parceria com empresários. O grupo teria manipulado licitações e desviado cerca de 350 mil reais.
Prisões
Durante seu mandato, Aldenir Santana Neves foi preso pela Operação Rapina, desencadeada pela Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria Geral da União e Ministério Público Federal, em 2007. Na ocasião, ele e mais sete prefeitos maranhenses foram acusados de participar de uma quadrilha especializada em desviar verbas públicas.
Nessa operação, 111 pessoas foram presas no Maranhão e no Piauí, incluindo, além dos prefeitos, secretários municipais, membros das comissões de licitação, contadores e empresários. Segundo a Polícia Federal, em 10 anos, a organização criminosa movimentou cerca de R$ 1 bilhão em recursos federais, sendo esse montante em quase sua totalidade desviado com as fraudes.
Segundo o Ministério Público, o ex-gestor envolveu-se em outro escândalo, na compra de um colar de ouro 18 quilates, no valor de R$ 27.800, registrada na prestação de contas do município referente ao exercício financeiro de 2008, desaprovada pelo TCE e depois confirmada pela Câmara de Vereadores de Urbano Santos.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Ex-prefeito de Cândido Mendes é condenado a devolver mais de R$ 6 milhões

Divulgação/TCE

SÃO LUÍS - O Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) condenou o ex-prefeito de Cândido Mendes, José Ribamar Ribeiro Castelo Branco, a devolver R$ 6,2 milhões aos cofres públicos. A decisão foi tomada na sessão do Pleno desta quarta-feira (17), na qual foram desaprovadas as contas de governo do gestor referentes ao exercício financeiro de 2008.

No mesmo processo, que teve como relator o conselheiro-substituto, Antonio Blecaute Costa Barbosa, foram julgadas irregulares as tomadas de contas tomadas da Administração Direta (contas de gestão) e também do Fundo Municipal de Saúde (FMS), do Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Do débito imposto ao gestor, R$ 5 milhões são relativos a recursos do Fundeb gastos irregularmente, do qual decorre multa de R$ 54 mil. O restante, R$ 1,2 milhão, pertencem ao Fundo Municipal de Saúde, sobre os quais o gestor terá que pagar multa de 25%, além de outra no valor de R$ 2 mil. Como se trata de primeiro julgamento, o gestor deverá recorrer da decisão.

Na mesma sessão, o Tribunal também desaprovou as contas de governo de Milton da Silva Lemos, ex-prefeito de Amapá do Maranhão, relativas ao exercício financeiro de 2009, julgando regulares com ressalvas as contas do Fundo Municipal de Saúde (FMS), do Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). As multas impostas ao gestor somam o total de R$ 42,9 mil.
Também foram desaprovadas as contas de Iara Quaresma do Vale Rodrigues, ex-prefeita de Nina Rodrigues, relativas ao exercício financeiro de 2008, com julgamento irregular das contas de gestão e dos Fundos (FMAS, FMS e Fundeb). O débito com o tesouro público é de R$ 23,3 mil e as multas somam um total de R$ 68 mil.

Na mesma sessão, o TCE aprovou com ressalvas as contas de governo de Haroldo Euvaldo Brito Léda, ex-prefeito de Lago do Junco, relativas ao exercício financeiro de 2009. As contas de gestão, do Fundo Municipal de Saúde (FMS), do Fundo Municipal de Assistência Social e do Fundeb foram julgadas regulares com ressalvas, com multas para os responsáveis no total de R$ 6 mil. Cabe recurso.

Também com ressalvas, foram aprovadas as contas de Maria Marlete Sabóia de Melo Costa e Maria do Rosário de Fátima Nunes Leal, respectivamente gestoras do Fundeb nos municípios de Lago do Junco e Timon nos exercícios financeiros de 2009 e 2003.

Entre as câmaras municipais, foram julgadas irregulares as contas de Maria Ivanice Bastos Pimenta Leal (Santa Quitéria do Maranhão, 2008), com débito de R$ 21,5 mil e multas no total de R$ 5 mil e de Raimundo Nilo Maciel (Matões do Norte, 2008), com multas no total de R$ 12,8 mil.

Concurso do DETRAN/MA abre 160 vagas para todo maranhão

do Imirante

                                               Concurso DETRAN/MA, vagas para Balsas
Está aberto a partir dessa quinta-feira (18) o concurso público para preenchimento de 120 vagas para nível médio e superior para o Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (DETRAN/MA).

Serão oferecidas e 120 vagas para nível médio, cargo de Assistente de Trânsito, e 40 vagas para nível superior, cargo de Analista de Trânsito.

As inscrições poderão ser feitas a partir desta quinta-feira (18), apenas no site da Fundação Getúlio Vargas http://fgvprojetos.fgv.br/concursos/maranhao13/detran.

O valor da taxa de inscrição é de R$ 130,00 para os cargos de nível superior e R$ 90,00 para os cargos de nível médio.

O concurso terá provas objetivas e discursivas (nível superior). As provas serão realizadas no dia 7 de julho do corrente ano, em São Luís, Imperatriz e Caxias. Para ambos os cargos será exigida a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no mínimo categoria B.

Os salários variam de R$ 1.400,00 para Assistente de Trânsito (nível médio) e R$ 4.300,00 para Analista de Trânsito (nível superior). As vagas de nível médio serão destinadas para capital e interior do Estado totalizando 120 vagas, sendo 114 para ampla concorrência e seis vagas para portador de deficiência.

Para Balsas são 02 (duas) vagas para Assistente de Trânsito e 02 (duas) vagas para cidades próximas, tais como São João dos Patos, Presidente Dutra, Codó e 04 vagas para Imperatriz.

Já as vagas de nível superior são 40, sendo 38 de ampla concorrência e duas para portador de deficiência. Vale ressaltar que as vagas de nível superior são para qualquer curso de graduação e para as cidades de São Luís e Imperatriz

domingo, 14 de abril de 2013

Servidores municipais de Açailândia entram em greve por tempo indeterminado



O aumento pedido pelos servidores é de 40%. O reajuste proposto pela prefeitura é de 8%.
Com informações do Imirante

prefeita de Acailandia

Os servidores do município de Açailândia entraram em greve nesta sexta-feira(12) após a decisão da prefeita Gleide Santos de não aceitar o Termo de Ajuste negociado entre os funcionários e a administração municipal. A prefeita, também, não aceitou mais negociar com os funcionários, segundo os grevistas.

Os servidores fizeram uma manifestação em frente ao hotel em que foi realizado o encontro da Assembleia Legislativa com os vereadores da região. A presidente do Sindicato do Servidores Públicos Municipais de Açailândia (Sintrasema), Maria da Paz, foi recebida por alguns deputados que participavam do encontro. A presidente pediu a intervenção dos deputados nas negociações com a prefeita e, segundo Maria, eles se comprometeram em ajudar.

Os trabalhadores reivindicam o aumento salarial, pagamento do terço de férias de 2012, a redução carga horária para os professores, seguindo a uma lei federal. Os servidores pedem, ainda, a aprovação dos planos de cargos, carreiras e salários da educação, administração e saúde, pagamento retroativo da mudança de nível, gratificações de formação e difícil acesso para o professores, a inclusão dos agentes de endemias e agentes de saúde no plano de cargos e carreiras da saúde e a convocação dos aprovados no último concurso público.

“Hoje, há um completo desrespeito pela administração municipal com a nossa classe, nós não temos abertura para conversar com a prefeita. Nós queremos só os nossos direitos”, reivindica a secretária geral do Sintrasema, Dalva Nunes. Segundo a secretária, a greve é por tempo indeterminado até que as reivindicações sejam atendidas e 30% do efetivo está trabalhando como manda a lei.

O agente de fiscalização tributária, Marco Costa Cardoso, disse que acha muito radical esse posicionamento da prefeita de sair da mesa de negociação e não aceitar mais nem a proposta que já havia sido discutida com a administração municipal. “É posicionamento radical e estranho para um governo que se diz democrático e de mudança para a cidade”, comentou.

A prefeita Gleide Santos, disse que acha a greve precipitada e não ver motivos para tal. Gleide se diz mulher de compromisso e que vai pagar ao terço de férias do ano passado aos servidores e que vai agir sempre dentro da lei. A prefeita disse, ainda, que considera a greve um movimento político de alguns funcionários 

A Prefeita disse, também, que não funciona sob pressão, que está aberta ao diálogo e que o aumento já foi dado, só falta a câmara aprovar. O projeto encaminhado pela prefeitura à câmara de vereadores prevê um aumento de 8% para a educação e 8,20% para o restante dos funcionários e  afirmou que vai recorrer a justiça para o fim da greve.

Aprovada greve na rede estadual de educação a partir do dia 23

 
SIMPROESEMMAAssembleias regionais, representado educadores de todos os municípios do estado do Maranhão, aprovam greve geral na rede estadual de educação, a partir do dia 23 deste mês de abril. O movimento coincide com a greve nacional da educação, dias 23, 24 e 25, e prossegue por tempo indeterminado até que seja aprovada, na Assembleia Legislativa, a proposta de Estatuto do Educador, construída, debatida e negociada em reuniões entre diretores do Sinproesemma e o governo do Estado.

A consulta aos educadores aconteceu no período de 3 a 9 deste mês, nas regionais de Açailândia, Balsas, Barra do Corda, Bacabal, Caxias, Chapadinha, Codó, Imperatriz, Itapecuru-Mirim, Pinheiro, Pedreiras, Presidente Dutra, Rosário, São João dos Patos, São Luís, Santa Inês, Timon, Viana e Zé Doca. Cada regional representa, em média, 10 municípios maranhenses. A maior é a de Zé Doca, que envolve 17 municípios.

Todas as assembleias foram acompanhadas por membros da direção executiva do Sinproesemma, de delegados sindicais e coordenadores de núcleos do sindicato dos municípios representados.

As assembleias aconteceram após a publicação do edital de convocação do Sinproesemma, no dia 27 de março, para a participação dos associados na deliberação ou não de greve geral, diante do não atendimento da pauta de reivindicações da categoria, especialmente a não aprovação do Estatuto do Educador.

Com informações do Sinproesemma

Professores da rede municipal de Imperatriz também entrarão em greve

 
Correio Popular
Os trabalhadores da educação de Imperatriz rejeitaram ontem a contraproposta de reajuste salarial
Os trabalhadores da educação de Imperatriz rejeitaram ontem a contraproposta de reajuste salarial

Os professores da Rede Municipal de Ensino decidiram deflagrar greve por tempo indeterminado. A decisão foi em uma assembleia realizada na manhã de ontem (10), no Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino em Imperatriz (STEI). A greve passa a valer a partir de segunda-feira (15).

O Sindicato pediu 20% de reajuste salarial, baseado na lei do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e a prefeitura recusou e apresentou a proposta de 6%. De acordo Wilas de Moraes, presidente do Sindicato, a categoria fez a contraproposta de 18%, mas o município respondeu mantendo os 6% de reajuste.

“Essa reposta do município é repudiada pelos trabalhadores, por isso, resolvemos optar pela greve”, afirma o presidente. Com essa greve, 156 escolas do município ficaram sem professores, nas quais, de acordo com o presidentes, 3 mil profissionais são efetivados. “Tentamos negociar de todas as formas, não quiseram nem sequer cobrir a inflação, que foi 6,4%, e eles estão pautando 6%”, assegura Wilas.

Paralisação – A luta da categoria é antiga. No mês de fevereiro, a entidade optou pela paralisação de dois dias, a fim de ter reposta imediata do governo municipal para execução da Lei 11.738/2008, que dá direito ao trabalhador de 1/3 de carga horária para estudo, planejamento e pesquisa. A classe luta pelo reajuste salarial de 20%, vale-ticket de 250 reais para professores e de 150 reais para os demais trabalhadores e o cumprimento do piso salarial referente a 2011, 2012 e 2013.

Roseana recebe prefeitos de oposição em palácio e trata de novas parcerias

blog do Joni Rocha

A governadora Roseana Sarney (PMDB) e o secretário de Estado de Cidades e Desenvolvimento Urbano e de Articulação Política, Hildo Rocha, concluíram ontem, no Palácio dos Leões, a segunda rodada de reuniões com prefeitos oposicionistas que vieram a São Luís tratar de parcerias institucionais com o Governo do Estado.

Eles receberam em audiências reservadas na sede do Executivo os prefeitos de Balsas, Luiz Rocha Filho, o Rochinha (PSB); de São José dos Basílios, Francisco Walter Ferreira, o Chico Riograndense (PSB); de Santa Helena, Jorge Lobato (PPS), e de Igarapé Grande, Brunno da Costa (PCdoB). O prefeito de Monção, João Queiroz (DEM), também manteve esteve na capital para reunião com o governo.

Ontem, Roseana e Hildo Rocha já haviam mantido reuniões, no Palácio Henrique de La Rocque, com os prefeitos de Caxias, Léo Coutinho (PSB); de Gonçalves Dias, Vilson Andrade

(PCdoB); de Cajapió, Nonato Silva (PCdoB), e de Buritirana, Vagtônio Brandão (PR).

Segundo a governadora Roseana Sarney, as conversas com os prefeitos têm sido usadas para a definição de ações mais eficazes nos municípios. "Sempre tenho conversas com os prefeitos para saber a melhor forma de o Governo do Estado contribuir com as cidades, pois eles vivenciam essa realidade mais de perto e sabem dizer as prioridades dos municípios", declarou.

Anel da Soja - Com o prefeito Luiz Rocha Filho, de Balsas, por exemplo, a governadora tratou das propostas a serem apresentadas para a construção do chamado "Anel da Soja", conjunto de estradas a serem implantadas e asfaltadas no extremo sul do Maranhão para facilitar o escoamento da produção. Amanhã, o secretário de Estado da Infraestrutura, Luis Fernando Silva, estará pessoalmente em Balsas, para conversar com o prefeito e o empresariado local sobre as propostas para início do "Anel". A construção do Rodoanel, via perimetral no entorno da cidade, para desviar o fluxo do trânsito, também foi debatida.

Segundo Rochinha, a expectativa é de que as ações comecem a ser desenvolvidas no curto prazo. "Como prefeito, estou satisfeito. O saldo foi positivo. A governadora disse que vai ajudar Balsas e esperamos que o governo venha a investir no nosso município, que é regional, e as ações beneficiam não só nossa cidade, mas toda a região", declarou Rochinha.

Sobre o encontro com a governadora, o prefeito de Balsas ressaltou ainda que o momento atual é de trabalhar em prol da população.

"As eleições acabaram. As instituições têm que olhar para o povo. Quem ganha com isso é a população e é para ela que nós, políticos, temos que trabalhar", ressaltou.

Ações em transporte para Caxias
Na reunião que manteve na terça-feira com o prefeito de Caxias, Leo Coutinho (PSB), a governadora Roseana Sarney (PMDB) informou que trabalhará para incluir o município no Pró-Transporte, programa desenvolvido pelo Ministério dos Transportes que garantirá ao Maranhão aproximadamente R$ 400 milhões para investimentos em projetos de mobilidade urbana.

Na cidade dos Cocais, o Governo do Estado deve garantir recursos para pavimentação de ruas, calçadas e ciclovias. Um shopping popular para abrigar camelôs também deve ser construído em regime de parceria.

"A governadora trabalha para todos os municípios do estado e, hoje, está conversando sobre as demandas dessas quatro cidades. As solicitações serão encaminhadas para a devida apreciação. O trabalho conjunto é benéfico para todos", destacou o secretário Hildo Rocha.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos se torna crime


Ascom/Benediro de Lira
Venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos se torna crime
Venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos se torna crime
A venda ou o fornecimento de bebidas alcoólicas poderá ser punida com detenção de dois a quatro anos, conforme proposta acolhida nesta quarta-feira (10/4) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A matéria voltará a pauta da Comissão para votação em turno suplementar.
O projeto de lei do Senado (PLS 508/2011), aprovado de forma terminativa, altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990) para estabelecer também multa de R$ 3 mil a R$ 10 mil aplicável ao estabelecimento que fornecer bebida alcoólica a menores de 18 anos. Enquanto não recolher a multa, o estabelecimento ficará interditado. Também serão punidas pessoas e/ou instituições que servir gratuitamente álcool para crianças e adolescentes.
De autoria do senador Humberto Costa (PT-PE), o projeto deve resolver controvérsia jurídica sobre o enquadramento dessa infração: se contravenção ou crime. Assim, prevê a revogação de dispositivo do Decreto-Lei 3.688/1941 (Lei das Contravenções Penais) que vinha permitindo punição mais branda para tal prática.
O relator, senador Benedito de Lira (PP-AL), manifestou-se pela aprovação do projeto com a emenda apresentada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). “É preciso medidas mais rigorosas para coibir essa prática nefasta que tem impactos graves na formação de crianças e adolescentes. Ficamos persuadidos com os argumentos do parecer da Comissão de Direitos Humanos que defende o princípio da proporcionalidade”, declarou.
Alteração - O projeto original do senador Humberto Costa previa pena de 3 a 6 anos de reclusão e multa de até R$ 100 mil, mas instituía punições mais severas do que as previstas para fornecedores de outras substâncias que causam dependência.
Para equalizar as penas com crimes considerados mais graves, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa apresentou um substitutivo que deixa claro que a venda de bebidas alcoólicas para menores é crime e iguala a punição ao fornecimento de outras substâncias que causam dependência.
Fonte: Ascom/Benedito de Lira

Metade do país apura fraude na merenda escolar

Só este ano, MEC abriu 13 investigações.

Divulgação/CGU
Alunos na cidade de Balsas (MA) sem terem onde comer suas merendas, segundo relatório da CGU
Alunos na cidade de Balsas (MA) sem terem onde comer suas merendas, segundo relatório da CGU
Licitações fraudadas, comida estragada servida a alunos, escola fechada porque não tem merenda. Pelo menos 13 estados no país investigam atualmente denúncias de desvio de recursos para aquisição de merenda escolar, de mau armazenamento de comida e de fornecimento insuficiente de alimentos para escolas — em alguns casos, onde há denúncia de verba fraudada é também onde falta merenda.
As irregularidades estão sendo apuradas pelos Ministérios Públicos estaduais e Federal, e por fiscalizações da Controladoria Geral da União, em estados como Paraná, Rio Grande do Norte, Maranhão, São Paulo, Rio, Roraima, Minas, Bahia e Pernambuco; na última semana veio à tona um caso no Espírito Santo, com desperdício de merenda.
Fiscalizações da CGU ilustram o descaso. Em Xexéu (PE), o órgão constatou em outubro de 2012 indícios de sobrepreço, aquisição de alimentos sem licitação ou contratos de fornecimento. E faltou merenda em duas escolas por pelo menos dois meses em 2012, após o recesso do meio do ano. Além disso, foi encontrada carne mantida sem refrigeração. Numa das escolas, a merenda é guardada onde morava a merendeira nos dias úteis. E “todas as escolas visitadas não dispõem de água tratada ou filtrada para preparar a merenda, utilizando-se água do poço”, diz a CGU.
Em São José do Campestre (RN), em sete escolas com 75,6% dos alunos da rede municipal, a CGU encontrou falta de merenda no fim de 2012. Cinco delas estavam fechadas por causa disso.
Na última sexta-feira, professores e alunos de três escolas confirmaram que a merenda faltou no início deste ano, mas disseram que o serviço já foi normalizado. Porém, numa quarta escola, rural, a Cícero Pinto de Souza, o problema continua:
— Aqui sempre falta merenda. Este ano menos, mas tem faltado — contou o aluno do 4º ano José Rodrigo da Silva.
O depósito de alimentos do município funciona numa sala improvisada na Secretaria de Educação. Nessa mesma cidade, a CGU constatou em 2012 licitação direcionada, com irregularidades como um pregoeiro nomeado após ter assinado o edital. “Houve flagrante montagem para conferir aparência de legalidade” a empresas que, diz a CGU, participaram de fraudes em outra cidade do estado, Goianinha, com participação de um ex-prefeito.

Frango sem refrigeração

Já em Balsas (MA) houve simulação de processos licitatórios em 2011 e 2012. Produtos como frango abatido eram entregues por caminhões sem refrigeração, no depósito central da cidade, “que não possui freezer”. Numa das escolas, os alunos não tinham onde se sentar para comer.
Uma “simulação de processo licitatório e conluio entre os licitantes, pregoeiro, equipe de apoio, coordenadora da merenda escolar e presidente do CAE (Conselho de Alimentação Escolar)” foi encontrada em Hidrolândia (CE) em 2012. Entre os indícios, exigência de documento não previsto em lei, que seria dado pela comissão de licitação; e o fato de um funcionário de licitante ser ligado a outra. Enquanto isso, 40% das escolas visitadas sofriam com atraso no fornecimento de comida aos alunos.
Atualmente, 780 municípios e seis estados — Acre, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia e Sergipe — até correm o risco de ficar sem recurso federal para merenda porque o seu Conselho de Alimentação Escolar, órgão que monitora o uso do recurso, está irregular, com mandato vencido. Estados e prefeituras têm até o dia 30 para enviarem as prestações de contas das verbas repassadas em 2011 e 2012.
Mas prestações de 2010, por exemplo, ainda têm problemas como documentação pendente — como na Bahia, com pelo menos 60 cidades nessa situação. Só este ano, até agora, já foram abertas pelo FNDE 13 tomadas de contas especiais especificamente sobre problemas com verba para merenda.
O Ministério Público também apura irregularidades. Em mais de cinco estados, inquéritos foram abertos após investigação em São Paulo descobrir o que o MP chamou de “máfia da merenda”: um grupo de empresas que simularia licitações com ajuda de servidores públicos e secretários municipais. No Nordeste, esse cartel teria usado uma empresa que dizia oferecer serviços de “consultoria em políticas públicas” para intermediar a relação entre as prefeituras e as empresas de alimentação.
Empresas consideradas pelo MP como parte da máfia podem estar atuando sob outro nome. Em Roraima, uma empresa apontada pelo MP-SP como sendo do grupo, a J. Coan, forneceu merenda a escolas estaduais de Boa Vista de 2006 a 2011, período em que lá surgiram casos de leite servido azedo e sopa servida com larvas. Em 2011, ela foi substituída pela Megaclear, que mudou seu nome para Mega Foods. Para o MPF-RR, a empresa tem um endereço que era o mesmo da Coan, além de telefones registrados em nome da Coan. O MPF-RR destaca: “a Coan é sócia da Semper Foods, que, por sua vez, é sócia da Mega Foods”. Integrante do Conselho de Alimentação Escolar, a merendeira Silvinha Oliveira confirma que a Mega Foods é a fornecedora e reclama da qualidade do produto:
— A comida às vezes chega atrasada, e os legumes que eles mandam já chegam estragados.
No Rio, segundo o procurador da República Renato Machado, um inquérito apura indícios de direcionamento de licitação em São João de Meriti envolvendo a Home Bread; também há um inquérito no Supremo Tribunal Federal sobre suspeita de superfaturamento em contratos da empresa.
Apontada pelo MP como uma das principais do cartel que envolvia a Coan, a SP Alimentação negou as acusações sobre o cartel e disse que a defesa está sendo feita à Justiça. Responsáveis pela Coan não foram localizados até o fechamento da edição. Um homem que quis se identificar apenas como Márcio e se disse assessor da Home Bread negou as acusações, afirmando que as licitações de que a empresa participou tiveram publicidade.
Fonte: O Globo

Confira lista de Prefeituras e Câmaras cujos gestores podem se tornar inelegíveis


O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA) divulgou na manhã desta quarta-feira (10/04) a lista com os nomes dos gestores que deixaram de entregar suas prestações de contas à instituição.

A relação emitida pelo TCE traz os nomes de 39 prefeitos e 52 presidentes de Câmaras Municipais. A lista com os nomes dos gestores inadimplentes será encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MA), que poderá decretar a inelegibilidade dos gestores, e ao Ministério Público Estadual (MPE) para outras medidas legais cabíveis.
Confira abaixo as listas dos prefeitos, ex-prefeitos, presidente de Câmara e ex-presidentes de Câmaras.

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domingo, 7 de abril de 2013

Ministério Público alerta presidente da Câmara de São Luís a não efetivar servidores sem a prévia realização de concurso

Presidente Pereirinha mostra preocupação
O anúncio feito pelo presidente da Câmara de Vereadores de São Luís, Isaías Pereirinha, dando conta da efetivação de 780 servidores do órgão, levou representantes dos Ministérios Públicos Estadual (MPE) e de Contas (MPC) a emitir, ontem (5), Recomendação Conjunta alertando para que o gestor do legislativo municipal não cometa atos relativos ao preenchimento de cargos efetivos sem prévia aprovação em concurso público.
 
O documento, também, recomenda a criação, por meio de lei, do Plano de Cargos Carreiras e Salários da Câmara de São Luís.

Durante a assinatura do documento, o MPE foi representado pelos promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa de São Luís, João Leonardo Sousa Pires Leal e Zanony Passos Silva Filho. Por sua vez, o Ministério Público de Contas teve como representantes a procuradora-geral do órgão, Flávia Gonzalez Leite, e o procurador de contas, Jairo Cavalcanti Vieira.
 
O preenchimento de cargos públicos efetivos sem prévia aprovação em concurso público é vedado, entre outros, pelo artigo 37 da Constituição Federal, que trata dos princípios da administração pública. O entendimento é reforçado pela Súmula 685 do Supremo Tribunal Federal (STF).

"À luz do texto constitucional é vedada a admissão de servidores sem concurso público para ocuparem cargo público, exceto para cargos em comissão", asseveram os representantes do MPE e do MPC, na Recomendação. "Qualquer ato que viole este preceito é nulo e a autoridade responsável pela violação deverá ser punida pelos termos da lei", alertam.
 
Segundo o anúncio feito em 2 de abril pelo presidente da Câmara Municipal, 280 servidores seriam efetivados no primeiro semestre, seguidos por mais 500 servidores no segundo semestre.

Inadimplentes, 96,4% dos municípios não podem firmar convênios com o governo federal

Levantamento da Confederação Nacional dos Municípios mostra que apenas 4% das cidades têm contas em dia com a União

RIO - Levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) feito a partir de dados do Tesouro Nacional e dos ministérios aponta que 96,4% de 5.563 municípios do país estão, este mês, inaptos a fazer convênios com o governo federal. Por conta disso, apenas 200 cidades em todo o Brasil podem receber verbas de transferências voluntárias. É dinheiro que pode ser usado, por exemplo, para reformar e ampliar postos de saúde, para obras de dragagem e pavimentação e até para construção de equipamentos de lazer e reformas de escolas e creches.
Segundo a CNM, as cidades inaptas têm restrição no Cadastro Único de Convênios (CAUC), uma espécie de Serasa das prefeituras. Em sete estados — Alagoas, Piauí, Amazonas, Amapá, Maranhão, Roraima e Sergipe —, todos os municípios estão inadimplentes. Rio Grande do Sul, que no levantamento aparece como sendo o estado com menos cidades com pendências, ainda assim tem 89,5% dos municípios inaptos. No Rio, apenas Natividade e Niterói estão aptos.

— Estamos monitorando o CAUC desde janeiro e houve um aumento grande de inadimplência entre março e abril. Eram 4.042 cidades inaptas no mês passado. Essas que entraram agora vão parar de receber os repasses dos convênios que têm. São obras que acabam paralisadas — diz Paulo Ziulkoski, presidente da CNM:

— Uma parte do problema se deve à falta de capacidade técnica, mas os municípios chegaram ao fundo do poço muito porque o governo oferece os programas, os prefeitos aceitam e depois não têm como arcar com a manutenção. O ProInfância, que é para construir e reformar creches, é importante. Mas o governo federal faz o prédio e depois cada criança matriculada custa entre R$ 700 e R$ 800. Daí, a prefeitura recebe pouco mais de R$ 250 por aluno. Para mantê-los, o prefeito deixa de pagar a Previdência, não aplica a renda mínima em Saúde e em Educação e acaba com pendência no CAUC.

Transferências: até 6% do PIB

Sem a verba das transferências voluntárias, as cidades contam com as transferências constitucionais e legais — distribuição de recursos oriundos da arrecadação de tributos federais ou estaduais aos estados, Distrito Federal e municípios —, como o Fundo de Participação dos Municípios e a Lei Kandir. Recebem ainda verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que, segundo o Ministério do Planejamento, “os entes federativos são aptos a receber conforme determina a Lei 11.578/2007, que rege as transferências obrigatórias, e não menciona adimplência ao CAUC como condição”.

— No Orçamento da União, dependendo do ano, as transferências voluntárias representam de 4% a 6% do PIB — diz Ziulkoski

— Com a maioria dos municípios sem poder receber, os investimentos caem muito, já que poucos convênios são para custeio. Se isso perdurar, a economia será afetada. E quem paga o preço mais alto é o cidadão.

Em Altos, no Piauí, a impossibilidade de firmar convênios com a União já fez, segundo a prefeita Patrícia Leal (PPS), com que a cidade de 40 mil habitantes perdesse verba de, pelo menos, três ministérios:

— O Ministério da Saúde não liberou R$ 200 mil para a reforma do Centro Ortopédico e melhoria do hospital municipal, o das Cidades não liberou R$ 3 milhões para calçamento e o da Infraestrutura não liberou R$ 1 milhão para obras. Caímos em cinco exigências do CAUC e nossa dívida já é superior a R$ 2 milhões, sendo R$ 1,5 milhão só para a Previdência Social. A situação é muito difícil.

Moradora de São Sebastião, na periferia de Altos, Daniele Maria do Nascimento, de 20 anos, é mãe de um menino de um ano e quatro meses e diz que é um sofrimento ter que levar o filho ao médico. Ela precisa caminhar por seis quilômetros em ruas sem calçamento até o hospital municipal. Na última sexta-feira, Daniele tentava fazer com que Gabriel, gripado e com suspeita de pneumonia, fosse atendido.

— Não tem médico, só um estudante de medicina. Ele não fez exame, passou um remédio, que não tenho dinheiro para comprar, e mandou meu filho para casa. Antes, tinha farmácia que dava medicamentos, mas acabou. E o hospital nem tem equipamento para saber se ele está com pneumonia ou não. O menino não melhora. Ele fica cansado o tempo todo.

A prefeita reconhece o problema:

— Nosso hospital está com o teto e o reboco das paredes caindo, e sem alguns equipamentos. Também não temos dinheiro para pavimentação. A cidade nem conseguiu prestar contas para órgãos como a Funasa, o que prejudica bastante.

São Paulo e Salvador com nome sujo

A falta de repasses, por conta do nome sujo no CAUC, não afeta só cidades médias e pequenas. As prefeituras de São Paulo e Salvador, por exemplo, têm pendências e os prefeitos Fernando Haddad (PT-SP) e ACM Neto (DEM-BA), que tomaram posse este ano, buscam uma solução. Na capital baiana, foi editado um decreto no dia 2 de janeiro e todas as pendências estão sendo levantadas nos órgãos responsáveis pelos registros negativos. A prefeitura também foi à Justiça e, em nota, informa que conseguiu liberar cerca de R$ 40 milhões. “A Justiça entendeu que a responsabilidade das inadimplências é da gestão anterior e que, portanto, a população não pode sofrer as consequências disso”.

Em São Paulo, são três pendências que impedem que o município celebre convênios. Segundo a assessoria, “todas são antigas e já estão em processo de regularização”. A nota diz ainda que uma delas já está regularizada e será corrigida pela Caixa Econômica Federal no CAUC. Além disso, o Instituto de Previdência Municipal “já adotou medidas administrativas para efetuar a regularização” da dívida de contribuições ao Pasep. O valor pendente é de R$ 1,3 milhão. Sobre o terceiro registro, que diz respeito a convênio encerrado em 2009 entre a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a nota diz que “a Secretaria de Negócios Jurídicos foi comunicada e está tomando as medidas legais cabíveis”.

— O que o levantamento mostra é que os municípios estão com problema de caixa. Eles têm recurso aquém do necessário. O prefeito tem que escolher: paga a Previdência ou paga os salários dos servidores. E, então, incorre no CAUC — diz Eduardo Tadeu Pereira, que preside a Associação Brasileira dos Municípios. — A solução passa por repactuar a divisão do bolo orçamentário. Os municípios precisam de uma fatia maior.

Ziulkoski discorda. Para ele, o orçamento até poderia ser menor se os municípios arcassem com menos serviços:

— Em 1988, as prefeituras tinham 25 mil funcionários na área de Saúde. Hoje, mais de 1,6 milhão. O gasto com pessoal já chega a quase 50%. Essa situação impacta todo o Brasil. E, se o município fica inadimplente, não tem investimento. E aí não tem emprego, arrecada-se menos impostos. O governo federal só deveria firmar acordo com quem têm condições de arcar, já que os programas são sempre subfinanciados.

Procurado, o Ministério da Fazenda, que é o órgão responsável pelo CAUC, disse ter encaminhado as perguntas ao setor que coordena a área, mas não respondeu ao GLOBO até o fechamento da matéria.

SINDICATO COBRA REVISÃO DAS REMUNERAÇÕES DOS SERVIDORES


A Presidente Isaura Ferreira acompanhada do vice-presidente Moises Ortegal e tesoureiro Joenesson de Sousa do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais estiveram reunidos na tarde de ontem com o secretário de governo e respondendo pela chefia de gabinete da prefeitura de Balsas o senhor Deusval Trajano.

O objetivo da audiência foi cob...rar do executivo a revisão geral das remunerações dos servidores de Balsas, a proposta de reajuste do sindicato já foi encaminhada ao executivo ao bom tempo.

O secretário ouvir as reinvindicações da entidade e disse que o governo Rochinha sem dúvida alguma se manifestará, pois o mesmo reconhece a importância dos servidores. Outros casos referentes a demandas exclusivas de servidores também foram discutidos.

Nova reunião deve acontecer até a próxima 2ª feira

sábado, 6 de abril de 2013

Município de São Luís deve fornecer contratos a advogado

do Luis cardoso
Desembargador Vicente de Paula não acolheu os argumentos do Executivo Municipal
O município de São Luís deverá fornecer cópias dos contratos publicitários e dos processos licitatórios que os precederam a um advogado que deseja analisar e tomar conhecimento sobre a aplicação do dinheiro público. A decisão é da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA).
O advogado Aristóteles Duarte Ribeiro impetrou mandado de segurança contra ato do Executivo Municipal, informando que teve negada a solicitação dos documentos referentes ao ano de 2010. Ele alegou o direito constitucional de todo cidadão de obter informações da Administração Pública, sejam individuais ou de interesse geral, a fim de possibilitar o controle popular e a democracia.
O advogado destacou também o princípio da publicidade, que obriga a divulgação ampla dos atos de interesse público, informando que a mesma solicitação foi feita ao Governo do Estado e à Assembleia Legislativa, ambos tendo fornecido a documentação.
O pedido foi concedido pela juíza Luzia Nepomucena, da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, que determinou a entrega dos contratos e do orçamento de São Luís ao advogado.
O município de São Luís, em recurso, alegou ausência de comprovação da ilegalidade do ato, da recusa em fornecer os documentos e do direito líquido e certo do requerente.
O relator do processo, desembargador Vicente de Paula, entendeu que os argumentos do Executivo Municipal não mereciam acolhimento, por contrariarem o direito do cidadão de requerer informações sobre questões de interesse público. Segundo ele, o Município não cumpriu ônus que lhe cabia de provar que respondeu à solicitação.
O desembargador destacou ainda que o advogado teria direito à concessão do mandado de segurança mesmo que não tivesse feito qualquer requerimento administrativo, o que é desnecessário para submissão da matéria ao Judiciário.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Luis Fernando começa a incomodar


Luis Fernando tem melhorando muito a sua performance política desde que deixou a Casa Civil.

Já é flagrante o incomodo que o secretário Luis Fernando (Sinfra) causa no território da oposição.
As simples notas de intrigas costumeiramente plantadas na imprensa oposicionista para colocar Luis Fernando contra Lobão, e vice-versa, já não surtem mais o efeito desejado, pois a cada dia parece mais claro que o  ”candidato” escolhido pelo grupo Sarney é mesmo o ex-prefeito de Ribamar. A ordem agora, portanto, é o ataque direto contra ele.

Isso porque Luis Fernando vem a cada dia melhorando a sua performance política, reforçada ainda mais com o Governo Itinerante, cujo roteiro e estratégias foram planejadas pelo secretário de Projetos Especiais, Clodomir Paz.

Em entrevista recente ao jornal O Estado, Paz afirmou que o “Governo Itinerante” atenderá a quatro municípios por semana. Pela proposta do secretário deverá ser percorridas 94 cidades até o fim do ano, com preferência para aquelas de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Clodomir Paz: secretário tem dado o tom político nas ações do Governo Itinerante

E é justamente este tipo de movimentação que começa a deixar a oposição preocupada, pois Luis Fernando, que embora não seja tão conhecido assim no Maranhão, já aparece bem situado nas últimas pesquisas de intenção de voto.

Além do mais, o comandante da Sinfra tem atualmente canais de interlocuções com praticamente todos os partidos do Maranhão, da esquerda à direita, do governo à oposição. Até o PDT, partido historicamente de oposição ao grupo da governadora Roseana Sarney, Luis Fernando já dialoga e não seria surpresa alguma, ao menos para o Blog do Robert Lobato, se os trabalhistas estiverem no seu palanque nas eleições de 2014.

Nesse sentido, a continuar fazendo a sua parte, ou seja, movimentando-se bem politicamente, aglutinando forças políticas para além do seu grupo, se soltando mais e fazendo com que as “ordens de serviços” anunciadas pelo Governo Itinerante saiam realmente do papel, com certeza a oposição tem mesmo muito com que esquentar a cabeça com Luis Fernando.

E com o Clodomir também…

Blog do Robert Lobato

Quase 60 prefeitos perdem prazo para prestar contas ao TCE


Um total de 57 prefeitos e 64 presidentes de câmaras municipais deixou de entregar suas contas ao TCE até às 18h da última terça-feira, quando se encerrou o prazo constitucional. Foram 26 prefeitos a mais do que no ano passado e 35 presidentes de câmaras que ficaram inadimplentes com o órgão.

O aumento da inadimplência em relação ao ano passado já era esperado pelo órgão, por se tratar de um ano pós-eleitoral. “O ideal seria que todos tivessem atendido ao apelo do Tribunal e prestado contas em tempo hábil, evitando os problemas decorrentes da inadimplência”, observa o presidente do TCE, conselheiro Edmar Cutrim.

No ano passado, 31 prefeitos s deixaram de entregar suas contas dentro do prazo. O número interrompeu a tendência de queda na inadimplência verificada nos últimos três anos: em 2011, 11 prefeitos deixaram de entregar suas contas até o final do prazo; em 2010 foram 27 e em 2009 foram 53.

Os gestores que não encaminharam ao TCE suas prestações de contas podem sofrer diversas sanções, entre elas pagamento de multa, acionamento por parte do Ministério Público Estadual (MPE) e inclusão do seu nome na chamada lista de inadimplentes, que será encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TER-MA), órgão que poderá torná-los inelegíveis.

Este foi o segundo ano em que o Tribunal aboliu o uso do papel para a entrega das contas de seus jurisdicionados. A diferença em relação a 2012 é que, agora, além de serem entregues em suporte digital, as contas irão tramitar também em ambiente eletrônico durante todo o processo de análise até a decisão em plenário.

“Esse é o um estágio importante do processo de modernização do TCE, conferindo maior agilidade e segurança ao processo de análise e julgamento das contas públicas”, analisa o conselheiro Edmar Cutrim.

TCE/MA

Em Anajatuba, Ministério Público denuncia ex-prefeito e esposa por peculato

 
Nilton-LimaO Ministério Público do Maranhão, por meio da Promotoria de Justiça de Anajatuba, ofereceu denúncia contra o ex-prefeito do município, Nilton Lima, e sua esposa Maria Lúcia Marinho Lima, por crime de peculato. Ambos estão sendo acusados de terem utilizado recursos públicos para o pagamento de pedreiros que trabalharam na construção da residência do casal no início do ano de 2010, época em que o ex-gestor encontrava-se no exercício do cargo. Maria Lúcia era secretária de Administração do município.

De acordo com o Código Penal, peculato é o ato de “apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio”. A pena prevista para quem comente o crime é reclusão, de dois a doze anos, além de multa.

A promotora de justiça Maria Cristina Lobato Murillo, titular da  Promotoria de Anajatuba, informou que, na investigação, foram obtidas cópias dos cheques da Prefeitura de Anajatuba, referentes ao pagamento da mão obra utilizada no serviço, e tabelas orçamentárias que contêm a relação semanal das diárias devidas aos pedreiros

Ouvido na Promotoria, o responsável técnico pela obra, João Carlos Dutra Júnior, confirmou ter recebido os cheques da Prefeitura cujos valores são idênticos aos cobrados nas tabelas orçamentárias. “É demasiada coincidência de datas e valores e beneficiários se compararmos os cheques e a tabela orçamentária”, observou a promotora. “Conclui-se, então, que foram utilizadas verbas públicas para construção da casa dos denunciados”, acrescentou.

Sobre a responsabilidade do ex-prefeito  a representante do Ministério Público argumenta que, ainda que não tenha assinado os cheques, ele era o gestor das contas públicas e responsável pela destinação das verbas, além de ser o principal beneficiário da construção da casa em que reside.

APROPRIAÇÃO
Quanto à ex-primeira dama de Anajatuba há também a acusação de que teria se apropriado do valor de R$ 15 mil, pagos pelo cheque de número 33790 da Prefeitura de Anajatuba, cujo comprovante de crédito na conta da denunciada se encontra nos autos do processo.

“Não se vislumbra que a denunciada tenha recebido o valor a título de salário como secretária de Administração, pois não era essa a remuneração dos secretários municipais. Se não recebeu tal verba em troca de  seu trabalho, qual o motivo de ter R$ 15.000,00 creditados em sua conta? A apropriação indevida parece a resposta mais óbvia”, ponderou a promotora de justiça  Maria Cristina Lobato Murillo.

Com informações do Ministério Público do Maranhão

Incra autoriza elaboração de relatórios antropológicos em comunidades quilombolas



José Inácio Sodré Rodrigues superintendente do Incra

O Superintendente do Incra no Maranhão, José Inácio Sodré Rodrigues assinou ordens de serviço autorizando o início dos trabalhos de elaboração de relatórios antropológicos em dez comunidades remanescentes de quilombos situadas em oito municípios. A assinatura das ordens de serviço para a contratação dos relatórios antropológicos é mais um etapa do processo licitatório lançado em todo o país para a contratação de empresas destinadas a fazer este trabalho. Dos 158 relatórios antropológicos que devem ser contratados através deste procedimento 34 são destinados ao Maranhão onde existe uma grande quantidade de comunidades quilombolas.
Uma das empresas que irá realizar o trabalho é a Ecodimensão. Ano passado ela também assinou contrato para elaboração relatórios antropológicos nas comunidades de realização dos relatórios antropológicos nas comunidades de Oiteiro dos Nogueiras e Santana /São Patrício, em Itapecuru-Mirim; Juquiri/São Raimundo, em Santa Luzia em Santa Rita; e Retiro/São João da Mata, em Anajatuba.
Na última segunda feira (1º), a Ecodimensão assinou contrato para a realização dos relatórios antropológicos das comunidades quilombolas de São Pedro e Santarém no município de São Luís Gonzaga; Marmorana/Boa Hora no município de Alto Alegre, Piratininga no município de Bacabal; Santa Maria e Camaputiuia no município de Cajari, Gapó no município de Penalva; Tanque Valença no município de Matinha; Na terça-feira, dia 02 de abril a empresa Demacap assinou contrato para a elaboração de relatórios antropológicos nas comunidades de Miranda do Rosário e Passaindu/Reforma no município de Rosário e Jussatuba no município de São José de Ribamar.

José Inácio Rodrigues ressalta que um dos compromissos assumidos pela Superintendência Regional do Incra no Maranhão junto aos quilombolas foi implementar a elaboração dos relatórios antropológicos e isto está sendo providenciado. “Iniciamos o ano colocando esta questão como uma das prioridades, pois entendemos a situação das comunidades quilombolas e não estamos medindo esforços para atender as reivindicações destas comunidades”, ressaltou. Ele acrescenta que um total de 27 processos de elaboração de relatórios antropológicos em comunidades quilombolas já estão em andamento e o setor responsável por esta questão já recebeu três antropólogos, aprovados no último concurso do Incra. Isto deve reforçar a estrutura de pessoal do setor de Quilombolas aumentando a agilidade na tramitação dos processos relacionados a este assunto.

Cada relatório deve conter um amplo levantamento sobre os aspectos históricos, econômicos, socioculturais e ambientais das áreas de comunidades quilombolas e o prazo para entrega é de seis meses. Os relatórios antropológicos são documentos indispensáveis a elaboração do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID), que integra o processo para a titulação de um território quilombola.


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