sexta-feira, 14 de junho de 2013

Justiça mantém indisponibilidade de bens da ex-prefeita de Penalva


 

A 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) manteve decisão de primeira instância que havia deferido liminar determinando a indisponibilidade dos bens da ex-prefeita de Penalva, Maria José Gama Alhadef, no valor de R$ 50 mil, como forma de garantir a reforma de dois postos de saúde construídos na administração da ex-gestora, mas que não funcionam.
A decisão unânime do órgão colegiado do TJMA, desfavorável ao recurso da ex-prefeita, levou em conta a presença de fortes indícios de lesão ao patrimônio público, com prejuízo ao erário municipal. Considerou necessária a indisponibilidade de bens da ré, para ressarcimento do eventual dano, na hipótese de vir a ser condenada por improbidade administrativa.
A ex-prefeita sustentou que a decisão da Justiça de 1º grau não teria respaldo legal, por considerar ausentes os pressupostos que autorizariam a tutela antecipada. Maria José Alhadef requereu concessão de liminar para que fosse determinada a suspensão do bloqueio em suas contas bancárias.
ACERTADA – O desembargador Raimundo Barros (relator) entendeu como acertada a sentença de 1º grau. Afirmou que a indisponibilidade de bens determinada pela juíza apresenta os requisitos legais para uma decisão liminar. Além dos indícios de lesão aos cofres públicos, considerou a possibilidade de dilapidação patrimonial por parte da ré, que poderia alienar seus bens ou colocá-los em nome de terceiros.
Acrescentou, ainda, que não houve bloqueio de mais bens e direitos do que os necessários para eventual ressarcimento do dano alegado. Barros disse que a juíza de base prestou informações, esclarecendo que manteve a decisão, e relatou ter sido feita a tentativa de bloqueio no valor de R$ 50 mil, porém somente um total de R$ 18.995,57 foi encontrado nas contas da ex-prefeita. Os desembargadores Nelma Sarney e Jaime Araújo concordaram com o entendimento do relator.
ABANDONO – Segundo o voto, a então prefeita firmou convênio com a Secretaria de Estado da Saúde para construção de postos nos povoados São Joaquim e Campo do Pouso. Apurou-se que foram transferidos para o município R$ 176.600,00 e que os postos foram construídos, porém nunca funcionaram e estão em situação de abandono.

Vinícius Nina deixa Saúde da gestão Edivaldo Holanda Júnior


 

Nina é o terceiro a deixar gestão Edivaldo Holanda Júnior

do netoferreira.com
Vinícios Nina.
Vinícios Nina.
A Prefeitura de São Luís informou nesta quinta-feira (13) o afastamento, a pedido, do secretário Vinícius Nina (Saúde) por questões de ordem pessoal. Segundo a assessoria de imprensa, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior anunciará até amanhã o nome do novo secretário e equipe.
A saída de Nina já era do conhecimento da classe política. A péssima desenvoltura dele à frente a pasta, foi a ponta do iceberg para que pessoas próxima a Holanda começassem a minar sua permanência.
Indicado pelo reitor da Ufma, Natalino Salgado, Vinícios Nina já é o terceiro a deixar a gestão do petecista. Além dele, as secretárias da SEMCAS e da SMTT também deixaram de integrar a equipe de secretariado da Prefeitura de São Luís.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Agora Lascou: Teresa Murad vende até as panelas da Prefeitura de Coroatá

 

Do Blog Coroatá de Verdade
Teresa Murad e seu marido Ricardo Murad
Teresa Murad e seu marido Ricardo Murad
Aconteceu no último sábado (08) na cidade de Coroatá, o leilão de alguns bens da prefeitura, que segundo a prefeita, estariam velhos e não serviam mais para o município.
O Leilão foi autorizado pela câmara municipal da cidade, onde a prefeita conta com ampla maioria de vereadores na sua base aliada, o projeto foi aprovado sem que a prefeita revelasse o real motivo do leilão, e muito menos onde ela irá aplicar os recursos oriundos da venda.
Entre os bens leiloados estavam, veículos, freezeres e até as panelas da prefeitura. Teresa não quer nada que faça lembrar o ex prefeito Luis da Amovelar, pois desde que assumiu a prefeitura a senhora Murad sequer adentrou ao prédio oficial da prefeitura daquela cidade que desde janeiro encontra-se abandonado.
 Outro fato que chama a atenção é que em Janeiro a prefeitura decretou estado de Emergência, alegando que o município estava totalmente sucateado e sem nenhum recurso em conta, e agora a prefeita simplesmente resolveu trocar todos os bens da prefeitura.
Pelo visto a ordem em Coroatá é levantar fundos a qualquer custo.
Leilão das panelas da prefeitura de Corooatá
Leilão das panelas da prefeitura de Corooatá

CUT ocupa Câmara e votação do PL da terceirização é adiada para julho

 

Pressão dos trabalhadores foi fundamental para conquistar o acordo, destaca presidente da Central

Written by: Luiz Carvalho


Com a sala tomada por militantes da CUT, os parlamentares da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) resolveram na tarde desta terça (11) adiar para 9 de julho a votação do Projeto de Lei 4.330/2004, que regulamenta a terceirização.

A decisão é mais uma vitória das centrais sindicais. Pela manhã, em reunião com o governo federal (clique aqui para ler), ficou acertado que o Executivo irá dialogar com parlamentares e empresários para construir uma mesa quadripartite de negociação capaz de definir uma proposta consensual ao PL.

Para os trabalhadores, o projeto de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO) e relatoria do também deputado Arthur Maia (PMDB-BA) representa um imenso retrocesso, ao permitir a terceirização na atividade-fim da empresa – a principal –, possibilitando, assim, que atue sem qualquer funcionário contratado diretamente. Além disso, praticamente extingue a responsabilidade solidária, aquela em que a tomadora de serviços fica responsável por quitar obrigações trabalhistas não cumpridas pela terceirizada.

Com a fragmentação do quadro de trabalhadores, o texto ainda joga a favor da fragilidade da representação sindical, tudo o que muitos empresários anseiam.

Presente na sessão desta terça na Câmara, o presidente da CUT, Vagner Freitas, destacou a mobilização das centrais, mas ressaltou que agora a missão é unificar a base para pressionar os parlamentares a aprovarem um projeto que não jogue a favor da precarização.

“Nós temos uma negociação com o governo num prazo semelhante à volta do PL para a Comissão e isso nos dá a chance de dialogar com os trabalhadores e fortalecer nossa posição. Daqui um mês, quando vier para votação, teremos construído uma proposta quadripartite e faremos com que nossa visão saia vitoriosa”, disse.

Secretária de Relações do Trabalho da CUT, Maria das Graças Costa, também defendeu a necessidade de estreitar a discussão internamente e com as outras centrais.

“Temos aqui uma grande vitória, mas precisamos aprofundar nossa unidade. Vamos continuar o debate sobre esse tema, tanto na próxima reunião de secretariado quando na direção nacional da CUT, para estabelecermos quais pontos podemos negociar e sobre quais não aceitamos acordo. Precisamos repetir neste próximo mês a unidade que demonstramos aqui”, afirmou.

Justiça bloqueia bens do ex-prefeito de São Mateus

 
Do Blog São Mateus em Off
Rovelio-300410O ex-prefeito de São Mateus, teve seus bens bloqueados pela Justiça Estadual do Maranhão por desvios e falta de prestação de contas durante o seu mandato.
O Juiz Dr. Marco Aurélio Barreto Marques determinou o bloqueio dos Bens do ex-prefeito Francisco Rovélio Nunes Pessoa, o juiz atal decisão atende a um pedido de liminar interposto pela prefeitura de São Mateus contra o ex-gestor onde o Município, a sentença determina que o ex-prefeito devolva aos cofres públicos a quantia R$ 1.265.173,00 (Um milhão, duzentos e sessenta e cinco mil, cento e setenta e três reais).
Entre as ‘riquezas’ bloqueadas pela justiça estão: uma camionete SW4, uma moto Track, um caminhão boiadeiro e uma fazenda. Outros bens de propriedade do coronel mas registrados em cartório fora da comarca de São Mateus estão sendo rastreados afim de serem também bloqueados.
Ex-prefeito responde a outras ações na justiça
O coronel ainda responde a mais quatro investigações do Ministério Publico Federal, o processo nº 8471/2013 por não apresentar as prestação de contas de convênios FNDE 655338, Funasa 651012 e 589723, outra ação é do Incra 638226 totalizando R$ 2.218.054,24 (Dois milhões, duzentos e dezoito mil, cinquenta e quatro reais e vinte e quatro centavos).
Ex-secretária de Educação poderá ser presa a qualquer momento
Além do ex-prefeito a ex-secretária de Educação Sra. Iolanda Costa Sousa também tem que prestar contas recursos do transporte escolar dos anos de 2011 e 2012, caso não consiga comprovar o destino do recurso poderá responder a processo presa. Outros ex-secretários e diretores do ex-governo estão sob investigação e a casa pode cair a qualquer momento.

domingo, 9 de junho de 2013

“Dia 11 de junho vamos a Brasília para impedir a aprovação da lei da terceirização”

 

06/06/2013

Central convoca militância para ocupar Câmara dos Deputados na próxima terça, às 14h30, contra ataque a direitos dos trabalhadores

Escrito por: CUT Nacional


A CUT segue de perto o andamento do projeto de lei  (PL) 4330/2004, que a pretexto de regular a terceirização, amplia a precarização ao abrir espaço para o trabalho terceirizado até mesmo nas atividades fim.

Após muita pressão dos empresários, no dia 11 de junho o projeto será incluído novamente na pauta da CCJ e a CUT convoca os dirigentes de diversas categorias a ocupar o Congresso Nacional para não permitir que o processo siga.

A concentração será no escritório da CUT Nacional em Brasília: Quadra 1, Bloco i - Ed. Central - 6º andar - Brasília - DF - CEP 70304-900. Os manifestantes partirão para a Câmara por volta das 13h30.

Em entrevista ao Portal Mundo do Trabalho, a secretária de Relações do Trabalho, Maria das Graças Costa, fala sobre a organização dessa ocupação e a respeito da próxima rodada de negociações com o governo, marcada também para o dia 11.

CUT – Qual é a situação do PL 4330/2004?
Maria das Graças Costa –
O Relatório do Deputado Artur Maia sobre PL 4330/2004 está pronto. Ele tentou colocar na pauta da CCJ esta semana e não conseguiu, devido à nossa articulação com os deputados que apoiam nossa posição.  Mas o projeto estará na pauta da CCJ no dia 11 de junho.  Para impedir que seja aprovado, a CUT convocou um ato para essa data,  às 14h30, no Anexo II da Câmara dos Deputados Federais, Plenário 1.

CUT – Como a SRT está organizando a mobilização?
Graça – Temos contado com a colaboração do Escritório de Brasília, da CUT DF e com o apoio da maior parte das confederações nacionais. Nessa quarta (5), realizamos uma reunião extraordinária do GT Terceirização e discutimos não só o ato da semana que vem, mas também o andamento das discussões que fizemos com as outras centrais sindicais e o governo federal. No próprio no dia 11 de junho ocorrerá uma nova rodada de negociação com o ministro Gilberto Carvalho e o principal ponto de pauta será a terceirização.

CUT – Como está o debate com as outras centrais sindicais?
Graça – Nossa última reunião conjunta foi no dia 3 de junho, na sede da UGT, quando estavam presentes também os deputados Roberto Santiago (PSD-SP) e Ricardo Berzoini (PT-SP). Não conseguimos acordar todos os pontos, mas novamente foi unânime a posição de que a lei deve regular os abusos que se fazem em nome da terceirização, mas não institucionalizar um processo de selvageria contra os direitos trabalhistas. Se o PL 4330/2004 for aprovado como está, decretaremos o fim dos benefícios sociais e trabalhistas que são garantidos pelo contrato de trabalho. Temos a certeza que dia 11 estaremos todos em Brasília para impedir isso.

Centrais sindicais se articulam para derrubar na Câmara projeto sobre terceirização


Na visão das centrais, o PL de Sandro Mabel legaliza infrações trabalhistas, como as cometidas em ce
Na visão das centrais, o PL de Sandro Mabel legaliza infrações trabalhistas, como as cometidas em ceFoto: Brasil Atual
Presidente da CUT quer urgência na elaboração de propostas comuns, que serão apresentadas na próxima semana ao governo federal para pressionar o Executivo a se envolver no debate do Congresso

A polêmica sobre a regulamentação da terceirização de mão de obra, que há 15 anos opõe representantes dos trabalhadores e dos empresários no Congresso Nacional, promete voltar ao centro do debate político nos próximos dias. O Projeto de Lei 4.330, de 2004, que regulamenta a prática da terceirização no país, deverá entrar em pauta esta semana na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados e sofre o repúdio do movimento sindical.

Dirigentes de centrais sindicais se reuniram hoje (3) para costurar uma proposta comum sobre o tema. A terceirização, ao lado da regulamentação do trabalho doméstico, será também um dos pontos da pauta da primeira reunião, prevista para o dia 11, em Brasília, da Mesa Permanente de Negociação estabelecida entre as centrais e o governo federal.

Segundo o deputado Arthur Maia (PMDB-BA), relator do PL 4.330 na CCJ, a proposta, de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), só não foi votada na semana passada porque recebeu 120 emendas. “O PL teve que sair da pauta para que houvesse tempo para a apreciação das emendas, mas acredito que o texto será votado nos próximos dias.”

O objetivo das centrais sindicais, no entanto, é convencer o governo e o deputado a adiarem a tramitação da matéria. “Nós já conversamos com o relator e há um compromisso tácito pela retirada de pauta. Deveríamos ter tido uma conversa na semana passada, que acabou não acontecendo, mas nos próximos dias com certeza estaremos conversando com ele, já defendendo a posição que hoje estamos estruturando”, afirma o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah.

Reconhecendo que “o PL 4.330 conseguiu aglutinar em torno de si um viés favorável de aprovação”, o presidente da CUT, Vagner Freitas, diz que é preciso tirar a discussão da esfera exclusiva do Legislativo. “A CUT está tentando trazer esse debate para a mesa de negociação com as centrais. Se ficar apenas na tramitação legislativa, consequentemente a votação vai ser desinteressante demais para o trabalhador. Nós precisamos trazer essa regulamentação, primeiro, para um debate na mesa de negociação.”

A CUT, segundo seu presidente, disse às demais centrais durante a reunião de hoje que é fundamental a preparação de uma proposta comum até a rodada de negociação com o governo, marcada para a semana que vem. A ideia é colocar em votação o substitutivo apresentado pelo deputado Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT-SP). “Nós temos de nos esforçar para construir essas propostas e fazer com que isso seja incluído na legislação. Não posso adiantar quais são as propostas porque as estamos construindo no grupo de trabalho das centrais, mas elas deverão ser apresentadas no dia 11 de junho, na mesa de negociação que já foi marcada com o governo sobre isso.”

Patah se diz otimista com a mesa de negociações junto ao governo e aposta no apoio do Palácio do Planalto: “Estamos percebendo que o governo não está de acordo com o PL 4.330. Segundo algumas informações, o governo já estaria fazendo gestões no sentido de segurar esse projeto até que haja um consenso, em especial entre as centrais sindicais”, diz o presidente da UGT.

Amparo à fraude

Vagner Freitas chama atenção para o contexto em que se tentará aprovar o PL 4.330: “Os empresários querem regulamentar uma coisa que já fazem, pois enfrentam problemas jurídicos. Eles já praticam a terceirização, independente da votação ou não de uma lei no Congresso Nacional. Independentemente do PL 4.330, os empresários já fazem a interposição fraudulenta de mão-de-obra no Brasil, basta ver como estão as categorias. O problema deles é a legalização disso. Querem ter uma legislação de amparo à forma fraudulenta como fazem hoje a contratação de terceirizados”, diz.

O presidente da CUT quer urgência na elaboração da proposta comum das centrais: “Queremos criar uma proposta alternativa com a participação dos trabalhadores. Se nós estamos fazendo com que o governo negocie, temos que fazer propostas. Como vamos deixar que, no processo de discussão do PL 4.330, os conservadores do Brasil arrebentem com toda a estrutura sindical e toda a formalização do mercado de trabalho brasileiro? Depois, vamos reverter isso no Congresso de que jeito?”, indaga.

Atividade-fim

Patah afirma que a maior preocupação das centrais diz respeito à indefinição sobre os conceitos de “atividade-fim” e “atividade-meio” no PL 4.330. Até agora, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) tem entendido que uma empresa não pode terceirizar as atividades principais. "O PL 4.330 praticamente termina com a distinção entre atividade fim e atividade meio, fazendo com todas as atividades sejam passíveis de terceirização. Vamos querer, durante as negociações, deixar isso mais claro ou, se for o caso, voltar a delimitar a terceirização apenas na atividade meio”, diz Patah.

Em seu Artigo 4º, considerado “vago e impreciso” pelas centrais sindicais, o PL 4.330 determina que “é vedada à [empresa] contratante a utilização dos trabalhadores em atividades distintas daquelas que foram objeto do contrato com a empresa prestadora de serviços” e que “o contrato de prestação de serviços pode versar sobre o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares à atividade econômica da contratante”.

Para Vagner Freitas, as centrais sindicais têm duas opções de ação em relação ao tema da terceirização. “Ou elas impedem a votação no Congresso, o que eu acho que a gente tem hoje muita dificuldade para fazer, ou elas fazem propostas dentro do substitutivo que tenham condição de representar o trabalhador para que ele não venha a ser prejudicado ou seja prejudicado o menos possível”, observa.

Patah, por sua vez, diz que a UGT não é contra a terceirização, desde que esta não signifique precarização do trabalhador: “Achamos que a terceirização adequada, bem conformada, pode ser uma oportunidade de emprego. Somos favoráveis, desde que nossas preocupações sejam superadas com o aperfeiçoamento do PL 4.330”, diz.

Fonte: Brasil Atual

"A greve continua. Geraldo, a culpa é sua!"

 

07/06/2013

Foi com palavras de ordem culpando o governo de SP - que não apresenta propostas - pela greve, que servidores da saúde reagiram ao informe de que negociação marcada para esta sexta havia sido adiada

Escrito por: Marize Muniz


A greve continua. Geraldo, a culpa é sua!”. "A greve continua. Governador, a culpa é sua!".   Foi assim que os servidores estaduais da saúde reagiram ao informe de que o Governo de São Paulo havia adiado a negociação da pauta de reivindicações que seria feita nesta sexta-feira (7), na Casa Civil. A categoria, que está  em greve desde o dia 1º de maio, decidiu manter a ocupação da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), inclusive durante este fim de semana.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, e o deputado Estadual Luiz Cláudio Marcolino (PT-SP)  tinham marcado uma reunião de negociação com o Secretário de Estado da Casa Civil, Edson Aparecido, para a manhã desta sexta-feira. Porém, por volta da uma hora da tarde, Assessores do secretário ligaram para remarcar a reunião para a próxima segunda-feira (10). Segundo eles, o governo ainda não conseguiu fechar uma proposta.

Vagner e Marcolino lamentaram o adiamento, mas argumentaram que conseguir levar a negociação para a Casa Civil é um avanço porque é nesta secretaria que realmente se decidem as coisas. Eles também alertaram os servidores da saúde sobre a importância da categoria se manter mobilizada até o final das negociações.

“Vamos trabalhar inclusive no fim de semana, tentar contato com o governador (Geraldo Alckmin) para ver se conseguimos arrancar uma proposta até  segunda. Mas, o movimento tem de continuar forte e organizado”, pontuou Vagner. 

O dirigente disse ainda que está falando com todos os companheiros do PT que possam intermediar o pedido de audiência com o governador de SP. "Já falei com Luiz Marinho (Prefeito de São Bernardo do Campo), com Fernando Haddad (Prefeito de São Paulo) e Alexandre Padrilha (ministro da Saúde) para que tentem contato com o governador e falem para ele que é necessário negociar, que o diálogo é a única saída para a solução de conflitos etc. Amanhã, inclusive, tenho uma reunião com Padilha, em São Paulo," concluiu.  

“Esse espaço de diálogo na Casa Civil representa a abertura de diálogo com o governador. Agora, ou resolve ou puxa a corda. E a mobilização de vocês é fundamental para forçarmos o governo a fazer uma proposta”, disse Luiz Cláudio.

O presidente do SindSaúde, Gervásio Foganholi, concordou com Vagner e  Luiz Cláudio.  Segundo ele, “é muito importante manter a mobilização até para sensibilizar o governador a respeitar o processo de negociação. Eles são vão sentar e pactuar alguma coisa se a gente se mantiver mobilizado”.

Gervásio, que também considera o fato de a negociação ter sido levada para a Casa Civil um avanço, disse que “é lá que eles têm poder de decidir, se quiserem”. Segundo ele, o governo já havia prometido apresentar uma proposta sobre um item da pauta de reivindicações que é o aumento do ticket refeição. Quanto ao reajuste salarial, nenhuma palavra.

A categoria reivindica 32,2% de reajuste salarial referente as perdas acumuladas nos últimos cinco anos e aumento para o auxílio-alimentação de R$ 8 para R$ 22.

CHAPADINHA - MPMA denuncia ex-prefeita por prevaricação


O promotor de justiça Douglas Assunção Nojosa denunciou, nesta quarta-feira, 5, a ex-prefeita Danúbia Loyane de Almeida Carneiro, pelo crime de prevaricação. Ela se recusou a atender o Ministério Público em procedimento administrativo que investiga a situação de uma servidora pública que estaria acumulando, ilegalmente, funções no Programa Pro-Jovem, em Chapadinha.
A primeira requisição foi feita pelo MPMA, em dezembro de 2010, solicitando documentos que esclarecessem a natureza do vínculo da servidora investigada. Em agosto de 2011, foi entregue outra requisição a Danúbia Carneiro. Mesmo assim, o Ministério Público não obteve qualquer resposta.
Na denúncia, o promotor afirma que, à epoca, a então prefeita praticou conduta violadora do ordenamento jurídico, "agindo de forma deliberada e omissiva para satisfazer interesse ou sentimento pessoal", desrepeitando o artigo 319 do Código Penal. Após a citação, a denunciada tem dez dias para apresentar defesa.
Redação: Johelton Gomes (CCOM-MPMA)

Câmara de Rosário afasta por 90 dias prefeita Irlahi Linhares



A Câmara municipal de Rosário afastou por 90 dias a prefeita Irlahi Linhares (PMDB) por prática de improbidade administrativa e não cumprimento dos dispositivos da Lei Orgânica do município.
O afastamento se deu por causa da denúncia de que a chefe do Executivo municipal teria contratado a empresa de combustíveis e derivados de propriedade da própria família da prefeita (relembre).
Em um debate que durou mais de duas horas, a oposição levou aprovou o afsatemnto por 6 votos contra 5. O vereador Magno Nazar (PRP) não esteve na sessão. Já o presidente da câmara, vereador Léo Cavalcante (PTB) só teria direito a voto se houvesse empate.
Vereadores que votaram a favor do afastamento de Irlahi: Jardson Rocha (PP); Francimar Oliveira – Preto (PP); Sandro Marinho (PSD); Ademar do Sindicato (PRP); Jorge do Bingo (PTdoB) e Luis Carlos – kiko (PP)
Vereadores que votaram contra o afastamento: Pedrosa Necó (PSB); Carlos do Remédio (PTC); Nazareno Barros (PTdoB); Josias Santos (PMDB) e Agenor Brandão (PV).

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